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A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, defendeu a continuidade da investigação do deputado Lúcio Vieira Lima, que teria ameaçado de morte o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero. O parlamentar apresentou um pedido para suspender o inquérito que responde no Supremo Tribunal Federal, com a justificativa de que Calero demorou mais de seis meses para fazer a denúncia e estaria em busca de holofotes. De acordo com o colunista Lauro Jardim, de O Globo, o motivo não é suficiente para Dodge. "Alegações do agravante de que o representante busca holofotes, poucos minutos de fama e sensacionalismo são irrelevantes e estranhas à finalidade deste inquérito", disse. Segundo a procuradora, Calero apresentou a denúncia por telefone à Polícia Federal na ocasião em que soube do episódio. Em 2016, o irmão de Geddel Vieira Lima teria dito a Erivaldo Oliveira, presidente da Fundação Cultural Palmares, que "esse moleque" se arrependeria de ter nascido. A palavra final será do ministro Edson Fachin.