Foto: Lula Marques / AGPT
Reconduzido à presidência do MDB, o senador Romero Jucá (RR)
disse nesta tarde que o partido vai trabalhar para ter candidato próprio
à Presidência da República e que o presidente Michel Temer é sempre um
nome, como outros, para a função. "O presidente Michel Temer é uma opção
do MDB para ser candidato a presidente da República, se ele assim o
entender. O partido defende candidatura própria, nós temos várias opções
e vamos trabalhar no sentido de termos candidatura própria", declarou
Jucá após reunião da Executiva da sigla. Jucá disse que o tempo vai
dizer se Temer será candidato. "O presidente vai definir no momento
apropriado se ele poderá ser ou não candidato", afirmou. O pemedebista
destacou como possível candidato do bloco governista o ministro da
Fazenda, Henrique Meirelles, o governador do Espírito Santo, Paulo
Hartung, e o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. "Nós temos muitos nomes
que podem ser candidatos a presidente. Nós estamos discutindo qual é o
nome mais viável, mais factível, que possa ganhar as eleições", disse. O
dirigente desconversou ao ser questionado sobre o incômodo que a pauta
governista causou nos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do
Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). "Não sei, aí tem de perguntar para
eles. Nós sentamos e discutimos uma agenda. A partir daí eles podem
falar, não vou interpretar o senador Eunício nem o deputado Rodrigo
Maia", tergiversou. O senador teve o mandato prorrogado na função por
mais um ano, a partir de 2 de março, assim como todos os membros do
diretório nacional. Na reunião desta tarde, ficou definido que deputados
federais que vão disputar a reeleição este ano receberão R$ 1,5 milhão
para campanha e candidatos ao Senado terão disponíveis R$ 2 milhões. Não
ficou definido quanto receberão os candidatos para eleições
majoritárias.