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A força-tarefa da Operação Lava Jato no Ministério Púlblico
Federal (MPF) acredita que o juiz Sergio Moro deve confirmar que são
falsos os recibos apresentados pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. Na última quarta-feira (7), Moro afirmou que os
documentos não era "materialmente falsos", mas ainda não definiu se
houve crime de falsidade ideológica. A decisão deverá ser pronunciada
quando for proferida a sentença no processo no qual Lula é acusado de
corrupção passiva e lavagem de dinheiro, envolvendo oito contratos entre
Odebrecht e Petrobras. Moro avaliou que o documento é materialmente
verdadeiro, mas o contido nele não corresponde à realidade. Em
manifestação apresentada a Moro na última sexta-feira (9), o MPF disse
que aguarda o julgamento final do mérito, onde será pronunciada "de form
airretorquível a falsidade ideológica dos recibos de alguel". De acordo
com o Uol, a Lava Jato questiona esses reciboss porque não há
movimentação financeira que comprove o pagamento do aluguel do
apartamento. O MPF sustenta que Lula é o verdadeiro proprietário do
imóvel, fruto de um esquema envolvendo ambas as empresas. A força-tarefa
aponta como um erro nos recibos a apresentação de datas que não existem
no calendário. A defesa de Lula diz que essas falhas não são
relevantes.