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A Associação dos Juízes Federais (Ajufe) pediu a presidente do
Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia que também paute o
pagamento do auxílio-moradia dos magistrados estaduais. A ministra já
pautou para o dia 22 de março o julgamento do pedido da Ajufe para
garantir o benefício para juízes federais. “Não basta apenas julgar as
ações que tratam do auxílio-moradia, que atingirão apenas os juízes
federais, deixando sem resolução os diversos pagamentos realizados no
âmbito dos demais segmentos do judiciário”, afirma a Ajufe em nota. O
pedido foi feito diante das críticas que a entidade vem sofrendo por
tentar convocar uma greve dos juízes no dia 15 de março na tentativa de
manter a vantagem de R$ 4,3 mil. O pedido da Ajufe não foi bem recebida
pela Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis). A entidade informou
que está devolvendo cortesias para um evento que recebeu da entidade dos
juízes federais. A Amagis considera a estratégia da Ajufe como
equivocada, por restringir o diálogo com o STF. “A Amagis lamenta ver no
movimento associativo, líder imprudente, irracional, cujos atos
ultrapassam o limite do suportável. Diferenças salariais sempre
existiram, mesmo entre os juízes estaduais e ainda existem, mas tais
diferenças não justificam que um segmento ataque o outro, num viés
autofágico. Ao contrário, o propósito sempre foi o de buscar as
conquistas legais já obtidas pelos demais segmentos”, disse a entidade.