Defesa do ex-presidente reafirma sua inocência no processo do triplex do Guarujá
Ao
pedir, em memoriais ao Tribunal da Lava Jato, absolvição no caso
triplex, o ex-presidente Lula também evocou o ‘direito a recorrer em
liberdade’ – em caso de mantida sua condenação a 9 anos e seis meses de
prisão imposta pelo juiz Sérgio Moro, da primeira instância. No
documento, de 23 páginas, levado nesta segunda-feira, 22, aos três
desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), que
vão julgar recurso de Lula contra a pena de Moro, os advogados do
ex-presidente atacam entendimento mais recente do Supremo Tribunal
Federal de que execução da condenação pode ser aplicada após decisão de
colegiado judicial.
Os
advogados também pedem para que, caso mantida a pena, seja reconhecida a
prescrição dos crimes de lavagem de dinheiro imputados ao petista.
Inconformado com a pena de 9 anos e 6
meses de prisão imposta pelo juiz federal Sérgio Moro, o ex-presidente
recorreu ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), a Corte de
apelação da Lava Jato. Ele nega ser dono do imóvel do Guarujá, que é
visto pelo magistrado, em sentença de julho de 2017, como propina de R$
2,2 milhões da empreiteira OAS. (Estadão Conteúdo)