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A
Polícia Federal concluiu que o governador de Minas Gerais, Fernando
Pimentel (PT), atuou com o auxílio do ex-presidente do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Luciano Coutinho para
favorecer o Grupo Casino ao não liberar empréstimo para viabilizar a
fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour. Na época dos fatos investigados,
Pimentel chefiava o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e
Serviços e presidia o Conselho de Administração do banco público.
Pimentel
não foi indiciado porque é governador e tem foro privilegiado no STJ. A
primeira-dama, Coutinho e o jornalista Mário Rosa, cuja empresa havia
contratado Carolina para prestar serviços de assessoramento em trabalho
contratado pelo Grupo Casino, foram indiciados pela PF por corrupção
passiva.
A
PF diz que "não há nenhum elemento concreto que evidencie a efetiva
participação de Carolina na prestação de serviço objeto do referido
contrato e que justifique o recebimento de quase metade do valor pago
pelo Grupo Casino" à empresa de Rosa. E ainda demonstra que Carolina de
Oliveira seria o "elo entre os interesses do Grupo Casino e Fernando
Pimentel, então MDIC e com influência junto à presidência do banco
público".