por Júnior Moreira
Foto: Reprodução / Instagram
É fato que a tão falada “crise do Axé” não é mais
novidade. Depoimentos emocionados, saudosos e, por que não dizer,
raivosos surgem de todos os cantos. Tem gente que vê a indústria musical
como roda-gigante, ou seja, uma hora “você está por cima”, mas
rapidamente pode descer. Outros decretam com firmeza o fim, a exemplo do
cantor Netinho que, em recente entrevista, declarou: “Na minha cabeça o
Axé morreu, faleceu. Fora da Bahia só toca se for especial. Há muitos
anos não se toca Axé”. Diante de diversas opiniões, uma pessoa não
poderia ficar de fora: Luiz Caldas. Considerado criador dessa sonoridade
híbrida, o multi-instrumentista, cantor e compositor, que escancarou as
portas para diversos outros artistas, discordou desse posicionamento.
“Veja bem, continuo trabalhando normalmente. Acho que ninguém deve se
prender a uma coisa só. Música é música. É arte. Então, é fazer e ir
trabalhar. Isso é o mais lógico. Não acredito que nenhum estilo de
música morra. Pode estar fora do momento da mídia, entendeu?”, provocou.
Em seguida, afirmou que é o lado do investimento financeiro que dita
quais músicas tocam nas rádios. “O Axé Music já pagou bastante e quando
parou, deixou de tocar. Mas é aquela coisa, a internet está aí. Se você
tem uma carreira, corra atrás que dá certo. Pelo menos, para mim deu”,
comemorou. Clique aqui e leia a matéria completa!