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O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), barrou
nesta sexta-feira (13) uma "eventual extradição" do italiano Cesare
Battisti - condenado à prisão perpétua na Itália sob acusação de quatro
assassinatos. No último dia de seu segundo mandato, em 2010, o então
presidente Lula assinou decreto no qual negou ao governo italiano o
pedido de extradição do ativista. "Defiro a liminar para,
preventivamente, obstar eventual extradição do paciente, até que esta
Corte profira julgamento definitivo neste writ, em Sessão designada para
o dia 24 de outubro de 2017. Solicitem-se, com urgência, informações e,
após, abra-se vista à Procuradoria-Geral da República", decidiu. O
italiano foi preso em flagrante na quarta (4), tentando atravessar a
fronteira do Brasil com a Bolívia, a Polícia Federal apreendeu US$ 6 mil
e 1.300 euros, além de "documentos diversos" e, ainda, o que os agentes
rotularam de "objeto não classificado". Battisti já está em liberdade.
Depois de ser autuado em flagrante pela Polícia Federal de Corumbá (MS) e
ter contra si decreto de prisão preventiva expedido pela Justiça
Federal do Mato Grosso do Sul, o italiano foi beneficiado por um habeas
corpus do desembargador José Marcos Lunardelli, do Tribunal Regional
Federal da 3.ª Região (TRF3), que acolheu pedido do advogado de defesa
Igor Tamasauskas.