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Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Na Câmara, Jair Bolsonaro (PSC-RJ) tem uma "tropa de choque", com
cerca de 15 deputados de diferentes partidos: DEM, PR, SD, PSD, entre
outros. Parte do grupo está esperando uma decisão de Bolsonaro sobre
qual partido vai para poder acompanhá-lo. Se ele confirmar a ida para o
PEN com seus aliados, o partido vai conseguir ultrapassar a cláusula de
desempenho, aprovada na reforma política. Ainda assim, Bolsonaro
enfrentaria um problema: a troca pela janela partidária, em março de
2018, garante a manutenção do mandato, mas não o tempo de TV e recursos
do Fundo Partidário. Ou seja, ele faria campanha presidencial com menos
dinheiro e menos tempo de TV. Um dos parlamentares desse grupo é Major
Olímpio (SD-SP), que diz já ter recebido um convite do PEN e pode
disputar o governo paulista pela sigla. "O Bolsonaro é um candidato
muito viável. Vejo a candidatura dele crescendo a cada dia e posso me
alinhar com ela", disse. Delegado Éder Mauro (PSD-PA) afirmou que o
presidente da sua sigla, ministro Gilberto Kassab, já está ciente de sua
movimentação para acompanhar Bolsonaro. Já Delegado Waldir (PR-GO)
disse que é "100% Bolsonaro" e vai trabalhar até mesmo em sua campanha
presidencial.