Como já especulado por parlamentares do governo e oposição, o
Palácio do Planalto decidiu deixar a votação da reforma da Previdência
para depois da apreciação da denúncia da Procuradoria-Geral da República
(PGR). A expectativa era votar a pauta em outubro, mas se o Supremo
Tribunal Federal (STF) aceitar a denúncia da PGR contra o presidente
Michel Temer (PMDB), ela seguirá para apreciação na Câmara neste
período. "Não dá para tentar votar tudo ao mesmo tempo. Não há capital
político para isso. Nossa prioridade será a denúncia", disse um
articulador político do governo, segundo informações do Blog do
Camarotti, do G1. A medida vai contra o posicionamento admitido pelo
ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que chegou a gravar um vídeo
pedindo para que os evangélicos orassem pela economia do país (veja aqui).