Em encontro com juristas, Lula diz que Joesley é ‘bandido’ e critica os benefícios de sua delação
Folha de S. Paulo
Por Painel
O
ex-presidente Lula promoveu um encontro com dezenas de juristas, nesta
quinta (25), para denunciar o que chama de “Estado de exceção”. Repetiu
que se sente perseguido e fez duras críticas à nova estrela da crise
política, Joesley Batista, que classificou como “um bandido”. O
ex-presidente rechaçou as acusações do dono da JBS e disse que o acordo
que Joesley obteve na Justiça é “um escárnio”. Com o ataque, se soma a
Michel Temer, até aqui a principal vítima da delação do empresário.
A reunião com advogados e juristas ocorreu em um hotel em SP, a portas fechadas. Todos os convidados deixaram os celulares fora. Os aparelhos receberam uma etiqueta com o nome do dono e só foram devolvidos ao final do ato.
Lula disse que os benefícios que Joesley obteve com a delação eram de “provocar risos” e deu pitaco sobre a crise política. “Prefiro perder dez eleições diretas do que ganhar uma indireta”, afirmou.
A reunião com advogados e juristas ocorreu em um hotel em SP, a portas fechadas. Todos os convidados deixaram os celulares fora. Os aparelhos receberam uma etiqueta com o nome do dono e só foram devolvidos ao final do ato.
Lula disse que os benefícios que Joesley obteve com a delação eram de “provocar risos” e deu pitaco sobre a crise política. “Prefiro perder dez eleições diretas do que ganhar uma indireta”, afirmou.
O
ex-presidente chorou ao lembrar da mulher, Marisa Letícia, que morreu
este ano. Disse que não se incomoda de depor, mas que é difícil falar
sobre ela. Após falar ao juiz Sergio Moro, ele foi criticado por tentar
imputar decisões a respeito do tríplex no Guarujá a Marisa.