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Um piloto da Força Aérea Brasileira (FAB) foi preso na manhã
desde domingo (2) depois de efetuar 69 disparos de arma de fogo sem
direção, no condomínio em que reside, em Pirassununga, interior de São
Paulo. Os tiros começaram a ser disparados por volta das 4 horas da
madrugada, dentro de um conjunto residencial da rua Albino Barbirato, no
Jardim Rosim, zona oeste da cidade. Assustados, os vizinhos acionaram a
Polícia Militar. Os policiais de uma viatura que estava na área pediram
reforços depois que chegaram ao local e os disparos continuaram. O
prédio, então, foi cercado. Protegidos por escudos, os PMs avançaram até
a porta do apartamento, de onde saía o som dos tiros, e pediram que
fosse aberta. O autor dos disparos, um homem de 30 anos, se identificou
como primeiro-tenente da Academia da Força Aérea (AFA), localizada no
município. Ele estava alterado pelo consumo de bebida alcoólica e acabou
sendo algemado pelos policiais. No apartamento e em seu carro, os PMs
encontraram uma pistola Glock calibre 360, uma Taurus do mesmo calibre, e
as cápsulas disparadas. O oficial contou aos policiais que tinha ido a
uma festa e, ao chegar em casa, decidiu testar as armas, fazendo
disparos a partir da janela do aparamento, no sexto andar do prédio. Com
autorização do comando local da FAB, ele foi levado para o plantão da
Polícia Civil e recebeu voz de prisão com base no Estatuto do
Desarmamento. O delegado Luiz Armando Goyos Ferreira Filho arbitrou
fiança no valor de R$ 19 mil, mas o suspeito não apresentou o valor e
foi entregue à Polícia de Aeronáutica, sendo levado em custódia à base
da Academia de Força Aérea. O Serviço de Comunicação Social da FAB e AFA
não tinham emitido até a noite deste domingo nota oficial sobre o caso.