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Com
arquitetura assinada por Oscar Niemeyer, o prédio foi construído por um
grupo de nove construtoras – entre elas Odebrecht, Andrade Gutierrez e
Queiroz Galvão, todas envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras.
Segundo os delatores, com o apoio de Aécio, recém-empossado no Governo,
foi acertado durante reunião no Palácio das Mangabeiras um esquema
fraudulento de licitações envolvendo várias empresas para que a obra
fosse partilhada entre elas. “Aécio me informou que iria dar início ao
processo de licitação (...), e me disse que procurasse Oswaldo Borges,
presidente da Codemig [Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas
Gerais]”, afirma Benedicto.
A
participação da Odebrecht na obra foi confirmada antes mesmo do início
da licitação. De acordo com o delator, após as conversas “Oswaldo disse
que nos preparássemos para pagar 3% sobre o valor relativo ao nosso
contrato a título de contribuição para futuras eleições do PSDB”. O
pagamento, parcelado entre 2007 e 2009, foi feito em espécie pelo
departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, conhecido como
setor de propinas, via caixa 2. Nas listas da empreiteira Aécio foi
apelidado de Mineirinho. Procuradores ligados à investigação afirmam que
este tipo de acerto, que inclui porcentagem sobre obras, é um dos tipos
mais evidentes de corrupção, não podendo ser justificado como apenas
doação eleitoral não declarada.
Continue lendo a reportagem na íntegra clicando aí: Odebrecht diz ter dado propina milionária a Aécio e detona capital político do tucano