
Três ex-presidentes -Fernando Henrique
Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT)-
são citados na lista do procurador-geral da República, Rodrigo
Janot. Por não possuírem foro privilegiado, eles terão seus casos
submetidos a instâncias judiciais inferiores.
Janot remeteu 201 petições a foros e
tribunais inferiores pela ausência de foro privilegiado, 25 delas
mantidas em sigilo. O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), o
ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), o ex-prefeito do Rio
Eduardo Paes (PMDB) são três dois alvos.
O ex-prefeito de São Paulo Fernando
Haddad (PT), o ex-ministro Aloizio Mercadante (PT) e o prefeito de
Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), também tiveram petições remetidas.
EX-PRESIDENTES
A única petição contra Fernando Henrique
Cardoso foi enviada à Justiça Federal de São Paulo. Dilma aparece em
duas petições, uma ao lado de Edinho Silva, que foi tesoureiro da
campanha da ex-presidente à reeleição, em 2014. Na outra, estão Lula e
os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega.
Lula é objeto no total de seis petições.
Em uma delas está acompanhado de Jacques Wagner (PT-BA), ex-governador
da Bahia. Em outra petição, remetida ao juiz Sergio Moro, Lula é alvo ao
lado de Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula. Outras duas
envolvem seus familiares: o irmão José Ferreira da Silva e o filho Luis
Cláudio Lula da Silva.
O irmão de Lula, conhecido como Frei
Chico, teria recebido mesada de R$ 5.000 da Odebrecht por mais de dez
anos, segundo a revista "Veja". No caso do filho de Lula, a Odebrecht
teria pago um orientador de carreira para que ele viabilizasse uma
empresa de eventos esportivos. A informação consta da delação de
Alexandrino Alencar e foi revelada pela Folha de S.Paulo. Com
informações da Folhapress.