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Desde que veio à tona, a lista do
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Edson Fachin, com os
nomes dos políticos investigados na Operação Lava-Jato, após terem sido
citados por delatores da Empresa Odebrecht, o quadro político eleitoral
tornou-se imprevisível na Bahia, para 2018.
Figurões da política estadual como o
ex-governador e atual secretário de Desenvolvimento, Jacques Wagner
(PT); o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) e o ex-ministro da
Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, sempre apontados como
possíveis postulantes ao Palácio de Ondina, na eleição do próximo ano,
foram atingidos em cheio pelas delações. O atual governador, Rui Costa
(PT), apesar de não ter sido citado diretamente, se ver envolvido, pois
seu padrinho, Jacques Wagner, teria pedido contribuições para sua
campanha em 2014. Já o vice-governador, João Leão (PP) é citado
diretamente e também está enredado até o pescoço nas delações da
Odebrecht.
Neste cenário, um nome que vem se
mantendo incólume é o do senador Otto Alencar (PSD). Mesmo antes do
escândalo, Otto já era apontado como forte candidato a governador no
próximo ano, ou poderia ser o fiel da balança, caso pendesse para o lado
de Rui Costa ou de ACM Neto. Agora, analistas acreditam que passando ao
largo das denuncias, Otto é franco favorito a ser candidato e depois
eleito, sustentando o discurso de que seu nome não tá na lista.
Na disputa pelo Senado, a situação não é
menos complexa. O senador licenciado e atual secretário de Educação
Walter Pinheiro (Sem Partido), não foi afetado pelas denuncias, mas
parece meio sem rumo na política. E a senadora Lídice da Mata (PSB), que
tem a intenção de renovar seu mandato no Senado, deve enfrentar
turbulências, afinal, seu nome também foi lembrado pelos delatores. (Fonte: Blog do Ramos Filho)