segunda-feira, 17 de abril de 2017

Bahia: Lista de Fachin pode tirar figurões da disputa pelo governo do Estado


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Desde que veio à tona, a lista do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Edson Fachin, com os nomes dos políticos investigados na Operação Lava-Jato, após terem sido citados por delatores da Empresa Odebrecht, o quadro político eleitoral tornou-se imprevisível na Bahia, para 2018.
Figurões da política estadual como o ex-governador e atual secretário de Desenvolvimento, Jacques Wagner (PT); o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) e o ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, sempre apontados como possíveis postulantes ao Palácio de Ondina, na eleição do próximo ano, foram atingidos em cheio pelas delações. O atual governador, Rui Costa (PT), apesar de não ter sido citado diretamente, se ver envolvido, pois seu padrinho, Jacques Wagner, teria pedido contribuições para sua campanha em 2014. Já o vice-governador, João Leão (PP) é citado diretamente e também está enredado até o pescoço nas delações da Odebrecht.
Neste cenário, um nome que vem se mantendo incólume é o do senador Otto Alencar (PSD). Mesmo antes do escândalo, Otto já era apontado como forte candidato a governador no próximo ano, ou poderia ser o fiel da balança, caso pendesse para o lado de Rui Costa ou de ACM Neto. Agora, analistas acreditam que passando ao largo das denuncias, Otto é franco favorito a ser candidato e depois eleito, sustentando o discurso de que seu nome não tá na lista.
Na disputa pelo Senado, a situação não é menos complexa. O senador licenciado e atual secretário de Educação Walter Pinheiro (Sem Partido), não foi afetado pelas denuncias, mas parece meio sem rumo na política. E a senadora Lídice da Mata (PSB), que tem a intenção de renovar seu mandato no Senado, deve enfrentar turbulências, afinal, seu nome também foi lembrado pelos delatores. (Fonte:  Blog  do  Ramos  Filho)