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Políticos da base aliada do governo Temer levaram ao Planalto
reclamações sobre o comportamento do PMDB diante das reformas
apresentadas. Siglas como PSDB, DEM, PP, PR e PRB dizem que o PMDB não
tem demonstrado "unidade" para aprovação e nas discussões de projetos, o
que poderia estimular traições em outros partidos da coalizão
governista. "Para cobrar coesão de sua base, o governo tem de pacificar
primeiro o partido do presidente", disse Efraim Filho (PB), líder do DEM
na Câmara. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, ministros e
líderes que são aliados ao governo não querem assumir o ônus de aprovar
reformas consideradas impopulares enquanto o PMDB tiver divisões
explícitas em sua bancada. O comportamento do partido na votação da
terceirização na Câmara foi particularmente colocado em questão. Apenas
33 dos 64 deputados do partido votaram a favor do texto, na ocasião.
