Fotos: Agências Câmara, Senado e Brasil
Deputados, senadores e ministros que estão em destaque na lista entregue pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, estão elaborando estratégias para sobreviver ao desdobramento da Lava Jato. De acordo com a coluna Painel, da Folha, os alvos preveem três ou quatro meses de agonia, com a divulgação do teor das delações; seguido de pausa para que as investigações possam evoluir. Neste período, que deve alcançar junho ou julho, deverão ser colocados na pauta de votações a reforma da Previdência e projetos que limitam o poder da Lava Jato. Por outro lado, há políticos que avaliam como necessário considerar que as delações vêm à tona em meio a protestos contra a reforma da Previdência, anistia ao caixa dois e da recuperação total da economia. Isso faria com que a situação política piorasse. Na lista entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (14), com os pedidos de abertura de inquérito, figuram políticos proeminentes no governo atual: Eunício Oliveira (PMDB-CE, presidente do Senado), Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR, líder do governo no Senado); Edison Lobão (PMDB-MA, presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado), José Serra (PSDB-SP, ex-ministro de Relações Exteriores) e Aécio Neves (PSDB-MG).