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Preso preventivamente desde o dia 30 de janeiro, o empresário
Eike Batista iniciou a negociação de um acordo de delação premiada com o
Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro. Segundo informações
do Valor Econômico, as conversas já começaram com o MPF, mas a
Procuradoria Geral da República também precisa ser envolvida. Eike é
suspeito de pagar propina ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral – também
está preso Flávio Godinho, ex-diretor jurídico de uma de suas empresas,
a EBX. Ambos estariam negociando a delação, por isso, a expectativa é
de que os dois fechem acordos complementares. O advogado de Eike,
Fernando Teixeira Martins, nega, no entanto, que seu cliente esteja
negociando com o MPF. "Estamos seguindo com os recursos judiciais, os
habeas corpus, e no momento não tem negociação. Eu nunca neguei a
possibilidade de negociação no futuro. Mas é necessário que se esgotem
os recursos possíveis para que, se ele tem a intenção de delatar, que
isso aconteça só mais adiante”. O advogado de Godinho, Celso Vilardi,
não foi encontrado para comentar. Se iniciar uma colaboração, Eike
poderá detalhar casos relacionados a contratos relacionados a contratos
com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a
Caixa Econômica Federal.