Com seu nome na lista de procurados pela Interpol, o empresário Eike
Batista quer a garantia de que não será enviado a uma prisão comum, onde
acredita que possa correr risco de vida, para se entregar. A informação
é da Folha de S. Paulo. Isso porque mesmo com uma fortuna estimada em
US$ 30 bilhões, Eike não tem curso superior, o que não lhe dá direito a
uma cela especial. A PF tentou prender o empresário na última terça
(24), mas ele viajou para os Estados Unidos, usando seu passaporte
alemão. No momento, seus advogados negam a fuga e negociam seu retorno
ao país. Ex-empresário mais rico do país, Eike é alvo da Operação
Eficiência, deflagrada nessa terça pela PF. De acordo com a delação de
dois operadores financeiros, ele pagou US$ 16,5 milhões de propina a
Sergio Cabral durante o mandato do segundo como governador do Rio de
Janeiro (veja aqui).