quarta-feira, 19 de outubro de 2016

MPF pediu prisão de Cunha por alegar risco ao processo e possibilidade de fuga


MPF pediu prisão de Cunha por alegar risco ao processo e possibilidade de fuga
Foto: Isaac Harari / Divulgação
A força-tarefa da Operação Lava Jato listou uma série de razões para embasar o pedido de prisão do deputado federal cassado Eduardo Cunha (PMDB). O ex-presidente da Câmara foi detido pela Polícia Federal nesta quarta-feira (19), pela Polícia Federal, após determinação do juiz federal Sérgio Moro. De acordo com o G1, o Ministério Público Federal (MPF) defendeu que, caso permanecesse em liberdade, Cunha representaria risco à instrução do processo e à ordem pública, além de haver “possibilidade concreta de fuga em virtude da disponibilidade de recursos ocultos no exterior" e de sua dupla nacionalidade. A força-tarefa teria pontuado situações em que o ex-parlamentar tentou atrapalhar as investigações. Entre elas está a convocação da advogada Beatriz Catta Preta, que atuou como defensora do lobista Julio Camargo, para a CPI da Petrobras. Camargo foi o delator que acusou Cunha de ter recebido propina da Petrobras.