quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Henrique Alves visitou apartamento de Cunha antes da prisão


A Folha destaca que o ex-deputado Eduardo Cunha estava em seu apartamento quando a primeira equipe da Polícia Federal chegou, por volta das 13h desta quarta, de acordo com informações dos seguranças do prédio onde ele mora, em Brasília.
Segundo os funcionários, dois agentes se apresentaram na portaria, com mandados de prisão e busca e apreensão em mão, e avisaram que subiriam na casa do ex-deputado.
Uma policial ficou no térreo. Ainda segundo a versão dos seguranças, um dos advogados de Cunha, chamado Álvaro, que faz parte do escritório de Ticiano Figueiredo, chegou no prédio 20 minutos antes da PF. Ele se identificou, perguntou se havia acontecido alguma operação e subiu pelo elevador.
Outro carro da polícia chegou pouco depois da primeira equipe. O ex-presidente da Câmara demorou poucos minutos para descer junto com os agentes. Eles foram direto para o subsolo, onde o carro da PF entrou para pegar todos. Os porteiros acompanharam todos os movimentos por uma televisão que exibia imagens de câmeras internas. Eles disseram que Cunha não saiu do apartamento nenhuma vez nesta manhã.
Segundo a PF, o cumprimento ocorreu na garagem do edifício e que Cunha estava acompanhado do advogado.
De acordo com informações obtidas pela reportagem, a faxineira e o motorista estavam na casa. Segundo apuração, Cunha recebeu duas visitas antes da PF chegar: Paulinho da Força e Henrique Alves.
Os seguranças informaram que Claudia Cruz, mulher do ex-deputado, não estava em casa no momento. O advogado de Cunha, Ticiano Figueiredo, deu à Folha a mesma versão que os seguranças do prédio. Ele disse que Cunha estava em casa no momento da prisão e que não havia saído de casa antes da chegada da PF. Afirmou também que a operação ocorreu de maneira tranquila e que os agentes foram “educados” com ex-deputado.