sexta-feira, 29 de julho de 2016

Desemprego aumenta 3,2 milhões desde 2015


por Samuel Celestino

Alguma coisa está a acontecer de errado no governo do interino Michel Temer, embora ele tenha herdado o desequilíbrio nos quatro meses e meio que Dilma Rousseff ainda estava no poder. De acordo com o IBGE, Instituto Brasileiro de Estatística, o desemprego desabou neste segundo trimestre do ano mais do que se esperava, avançando para 11,3% e fechar o semestre com a maior taxa. Houve um aumento de 497 mil desempregados a tomar como base e referência o primeiro trimestre, o que levou a uma situação perversa em relação ao desemprego. Em um ano, a partir do início de 2015, nada menos do que 3,2 milhões de pessoas ficaram sem ter condições de trabalho para suprir a família com alimentos básicos. Isto significa dizer, de acordo com o IBGE,  houve um aumento de 38,7% na questão desemprego. O governo Temer ainda não apresenta os resultados esperados, embora a sua equipe econômica esteja se esforçando para colocar o carro nos trilhos, o que se espera que venha acontecer nestes neste segundo semestre, até o fechamento do ano. Um país ficar com tamanho número de desempregados é um desastre que gera o empobrecimento já notado, atingindo, em cheio. as famílias de classe baixa, classe média baixa e parte da classe média. Há sinais de que o governo Temer possa reagir nesta metade do ano que se segue, já a partir do fim do recesso parlamentar, que acontecerá logo no início de agosto, para permiti-lo mudanças substantivas em relação aos projetos esperados que encaminhará à Câmara dos Deputados.