O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por maioria, manter a
liminar que determinou o afastamento do deputado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) da presidência da Câmara nesta quinta-feira (5). Em votos
sucintos, os ministros Edson Fachin, Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz
Fux, acompanharam integralmente a decisão monocrática do colega e
ministro Teori Zavascki. Em seguida, o ministro Dias Toffoli destacou a
"excepcionalidade" da decisão, e acompanhou Zavascki também sugerindo a
suspensão do mandato de Eduardo Cunha. A ministra Cármen Lúcia também
acompanhou o relator, destacando que a decisão do afastamento de Cunha
não cria precedentes e nem pode se "popularizar" como ferramenta.