A
Deutsche Welle, serviço de comunicação pública da Alemanha, aponta uma
crise tão profunda no governo interino de Michel Temer (PMDB) que pode
gerar até o que era "impensável" no início desta semana: o retorno da
presidente Dilma Rousseff. A reportagem questiona
até por quanto tempo Temer conseguirá se manter no posto de presidente.
"Apenas 12 dias após o impeachment de presidente Dilma Rousseff, o
governo do presidente interino Michel Temer está sendo abalado por seu
primeiro escândalo", diz o texto ao se referir à divulgação dos áudios
das conversas entre o senador Romero Jucá e o ex-presidente da
Transpetro, Sérgio Machado.
A
matéria ainda destaca que um em cada dois membros do Congresso estão
envolvidos no escândalo de corrupção na Petrobras, inclusive vários
ministros de Temer e o próprio presidente interino. A DW também traz a
análise do cientista político Valeriano Costa, da Unicamp, que vê a
possibilidade de Dilma retornar ao cargo, com o ex-presidente Lula
ocupando papel fundamental, que inclua "um acordo com a elite política"
para garantir que país seja governado até as eleições de 2018.
Já
o canal da agência com texto em português apresenta uma avaliação sobre
o que o que muda na política externa brasileira para os países
vizinhos. Segundo o texto, o Itamaraty comandado por José Serra deve
reforçar parcerias com Argentina e México e flexibilizar Mercosul. Ele
também relata que a relação com “países bolivarianos” será menos
estreita e mais pragmática (leia aqui)