quinta-feira, 30 de julho de 2015

Eduardo Salles classifica como 'indecorosa' proposta feita por shopping centers a funcionários



A segunda audiência de mediação sobre a cobrança de estacionamento de shopping centers para funcionários aconteceu nesta terça-feira (28), no Ministério Público do Trabalho. Mais uma vez, não houve acordo. Os representantes dos shoppings propuseram cobrar mensalidades de R$ 110 para carros e R$ 70 para motos. 

O deputado Eduardo Salles, que neste mês apresentou denúncia no MPT sobre a ilegalidade da cobrança, considera a proposta indecorosa. "A começar pelo fato de que os funcionários do Shopping Paralela não seriam beneficiados por esse acordo, já que o valor cobrado lá é de R$ 60", diz. Nos outros shoppings, a mensalidade média é de R$ 150. 

Em sua denúncia, Eduardo Salles alega que a cobrança de estacionamento é uma despesa injusta por modificar as condições de trabalho e tornar, de forma unilateral, os contratos mais onerosos para os trabalhadores. 

Com a falta de acordo entre as partes, uma nova audiência foi marcada para o dia 26 de agosto. "Como deputado, vou continuar lutando para que a cobrança seja suspensa. Ela faz com que o funcionário seja penalizado duas vezes. Além do gasto com estacionamento, muitos deles tiveram seus salários reduzidos em função da redução do número de consumidores depois que o estacionamento passou a ser cobrado", garantiu o parlamentar.