A Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Feira de
Santana, na Bahia, se reúne nesta terça-feira (26) para debater sobre as
condições do Conjunto Penal de Feira de Santana e fazer as
recomendações necessárias ao governo do Estado. De acordo com
informações da Agência Brasil, segundo o vereador Pablo Roberto,
presidente do colegiado, o presídio não está superlotado, ao contrário
do que informa o site da Secretaria de Administração Penitenciária e
Ressocialização (Seap). “Tivemos uma reunião com o secretário [Nestor
Duarte, titular da Seap] e ele nos disse que o presídio foi reinaugurado
e dobrou o número de vagas. A informação é que ampliou para 1.400 vagas
e ele abriga 1.396 detentos”, disse Roberto, que participou das
negociações para o fim da rebelião que ocorreu no pavilhão 10 do
Conjunto Penal, encerrada na manhã desta segunda (25). A pasta informou
que existiam 384 detentos no presídio no momento em que aconteceu o
levante. De acordo com o edil, foi necessária a troca de pavilhão para
alguns detentos. “Esse presídio não tem histórico de rebeliões. Por ser o
segundo maior do estado, é considerado tranquilo”, disse. Oito presos
foram mortos durante o motim e cinco ficaram feridos e 49 pessoas foram
feitas reféns, mas não ficaram feridas.