Todos
conhecem e convivem com puxa-sacos, mas na política eles se superam e vivem uma
“luta de braços” para ver quem supera o outro no “puxa-saquismo”.
Os puxa-sacos são a escória de uma sociedade, que vive no
mais primitivo habitat do desenvolvimento humano. São seres habitam no submundo da política, sondando lideranças,
verdadeiros meninos de recados que vivem a sombra de uma estrela política, de
um empresário com dinheiro pra gastar, de um filho de papai mimado que deseja
usar seu poder aquisitivo para capitalizar-se politicamente.
"A fidelidade canina do puxa-saco é relativa,
depende do osso que lhe derem para roer".
O bajulador “profissional” não se irrita com facilidade,
talvez seja o indivíduo menos estressado da sociedade moderna. No entanto, caso
alguém comente algum erro do seu tutor/padrinho político, o mesmo é capaz de se
transformar em um perigoso devorador. Eles cruzam com o seu “adulado” dezenas
de vezes ao dia, fazem perguntas sem sentido, fazem fofocas/intrigas, informam
tudo o que ocorre. E até mesmo coisas que só acontecem em sua imaginação, e,
sempre têm na ponta da língua um discurso de apoio, de esperteza, de
malandragem, para que possam se fazer presente no dia a dia do “chefe”.
O desvio de comportamento que acomete o puxa-saco é
hereditário, e, geralmente é uma pessoa insegura quanto ao seu futuro.O mesmo
vive as emoções do “adulado” esquece o que aprendeu, esquece o que sabe,
esquece seus gostos, enfim, concentrar-se somente no que seu “dono” gosta.
“Os
aduladores são como as plantas parasitas que abraçam o tronco e ramos de uma
árvore para melhor aproveitar e consumir”. (Marques de Maricá).
O “Bajulado” e seu puxa-saco
se completam, vivem num mundo de mentiras. Um é digno do outro. Uma verdade
inegável é que esse tipo de parasita apenas encontra abrigo certo, quando seu
alvo possui um dos pecados capitais: a vaidade.
O adulador/bajulador/puxa-saco,
é sempre aquele que é desprezado, e que seu chefe sabe qual é seu “valor”,
portanto nunca paga um centavo a mais do que lhe é devido, nem mesmo pelo “papelão”
que é obrigado a cumprir diariamente. Mas mesmo assim se acha o máximo, pois de
vez em quando seu "dono" lhe paga uma bebida, o deixa frequentar sua casa para
puxar cadeira e servir convidados ilustre. Sempre é alvo de piadas de mau gosto,
mas ele acha o máximo ter quem o trate assim,
afinal ser puxa-saco de verdade, é aquele que não sabe o que é amor próprio, e
muito menos autoestima.
E aí, você conhece alguém assim?
(Fonte: Blog da Lena Oliveira)