O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias (PDT), fez, hoje, um
duro discurso em defesa do governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
Disse que o País não está passando por uma crise econômica, mas, sim,
por uma crise política decorrente das camadas dominantes da sociedade,
que "mantém a mesma sanha udenista" que causou a morte do ex-presidente
Getúlio Vargas e a deposição do ex-presidente João Goulart.
"Eles querem agora derrubar esse governo, porque não se conformam que
tenhamos governos político e ideológicos comprometidos com os
trabalhadores", afirmou durante discurso em reunião com trabalhadores no
Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região. O ministro reconheceu
que o governo perdeu "a batalha da comunicação", mas atribuiu a derrota
ao fato de a classe dominante controlar os meios de comunicação.
Dias afirmou que a classe dominante está querendo "açambarcar a
Petrobras novamente". Ele destacou, contudo, que a petrolífera é a
quarta maior empresa do mundo, batendo recordes de produção de petróleo a
cada ano, e será a "grande indutora do resgate da população
brasileira". "Ela é muito maior do que essas possíveis crises que
podemos estar vivendo", afirmou.