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Advogados
dos empreiteiros presos nas celas da Polícia Federal em Curitiba
entenderam a estratégia do juiz federal Sérgio Moro, que conduz a
investigação da Operação Lava Jato: vencê-los pelo cansaço. Por isso
elaboram plano para tentar anular a investigação.
Um a um dos empresários tem cedido, e na lista estão os chefes da UTC, Queiroz Galvão, Mendes Junior e OAS.
O
cenário ajuda o ‘terror’ psicológico. Para quem ficava em hotéis
cinco estrelas, dirigia carros importados e viajava de jatinho, uma cela
apertada, sem ar refrigerado, com ‘quentinha’ no almoço faz qualquer um
entregar o jogo.
O
juiz Moro vai prorrogar as prisões de todos os magnatas para forçá-los a
entrar em delação premiada, e por ora o plano tem dado certo.
FALTA UMA
E
a Odebrecht? , perguntam muitos. Moro segurou prisões e só ordenou
busca e apreensão. Está cercando a empresa aos poucos e analisando
documentos para verificar se está tudo correto. Há quem aposte que vem
aí operação especial só para a baiana.
A
Odebrecht é a maior doadora de campanhas do PT. Seus advogados
visitaram o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o caso só jogou
lenha na fogueira.
