domingo, 25 de janeiro de 2015

“Ultrapassado é a mãe!”



Levy em evento da Standard & Poor's, em 2010 (Foto: Estadão Conteúdo)

Cai a máscara de Joaquim Levy, na qual se escondiam a presidente Dilma, o PT, as elites conservadoras e boa parte da mídia. Foi  no apropriado palco de Davos, onde se reúne a nata dos privilegiados econômico-financeiros, que em entrevista ao Financial Times o ministro da Fazenda ousou dizer que o seguro-desemprego está completamente ultrapassado. Essa raça de vigaristas dorme em berço de ouro, jamais soube o que é perder o emprego e ficar sem meios para alimentar a família.
Joaquim Levy deveria escolher o  Herodes como símbolo de sua gestão: os bebês dão prejuízo, porque não trabalham e consumem  recursos em mamadeiras, fraldas e cuidados variados. Melhor acabar com eles, como agora com o seguro-desemprego.
O período, para esse novo algoz da justiça social, é de austeridade.
Para quem,  cara-pálida?
E o Lula, onde está, se não estiver a bordo do jatinho de alguma empreiteira?
Em suma, deve preparar-se o cidadão comum, em especial as dezenas de milhões que recebem o ridículo  salário mínimo, mas sem esquecer os assalariados pagadores de impostos e de preços de gêneros de primeira necessidade continuamente reajustados. Vão ter que pagar mais…
Agora, a um desabafo terão direito, diante do comentário  de Joaquim Levy sobre o seguro-desemprego:
 “Ultrapassado é a mãe!”