Ministérios perderão ao todo R$ 22,7 bi, segundo o anúncio do governo
Contingenciamento não atinge investimentos, mas sim despesas com vigilância, limpeza e viagens, entre outros
Contingenciamento não atinge investimentos, mas sim despesas com vigilância, limpeza e viagens, entre outros
Alçada
à condição de prioridade máxima do segundo mandato da presidente Dilma
Rousseff, que escolheu o lema 'Pátria educadora' para os próximos quatro
anos, a educação foi o alvo mais importante da primeira rodada de corte
de despesas de 2015. Decreto
presidencial editado nesta quinta (8) bloqueou, até a aprovação do
Orçamento, um terço dos gastos administrativos dos 39 ministérios. O da
Educação responderá pela maior parte do montante a ser economizado.
Em toda a
Esplanada, a medida significará um corte mensal de R$ 1,9 bilhão ou, em
termos anuais, R$ 22,7 bilhões, em despesas cotidianas como vigilância,
limpeza, viagens, luz e compra de materiais.
Esses gastos foram
atingidos na mesma proporção em todos os ministérios. Mas, em valores
absolutos, são maiores no MEC, em grande parte devido às universidades
federais. Na pasta, o bloqueio chega a R$ 7 bilhões anuais. (Da Folha de
S.Paulo)