O ex-deputado Javier Alfaya (PCdoB) teve o seu nome ligado no esquema
de lavagem de dinheiro investigado pela Operação Lava Jato, de acordo
com afirmações da Polícia Federal. Em um caderno de anotações apreendido
nas buscas relacionados ao doleiro Carlos Habib Chater, dono do Posto
da Torre, em Brasília, agentes identificaram o nome do ex-parlamentar,
de acordo com reportagem da Veja Online. Ele supostamente foi
beneficiado por certa quantia de dinheiro, dentre várias pessoas. Ele
teria sido referenciado como 'Dep. Javier', e aparece grafado ao lado da
expressão “2.250 ou 2.350”. Entre os mencionados, há cinco doleiros e
agiotas ligados ao dono do posto, que funcionava como “delivery de
propina” a políticos que compareciam para fazer saques em espécie.
Durante o governo de Jaques Wagner, Alfaya esteve em cargos de confiança
nas pastas ocupadas pelo PCdoB. Além de ter sido escolhido para
gerenciar o Escritório de Projetos da Secretaria Especial para Assuntos
da Copa (Secopa), presidida por Ney Campelo (PCdoB), em 2011 ele era
assessor da Secretaria Estadual do Trabalho. Na época, Nilton
Vasconcelos (PCdoB) era secretário.