A
Procuradoria da República em Brasília entrou com um pedido de perda do
cargo e a cassação dos direitos políticos do presidente do Senado, Renan
Calheiros(PMDB) sob a argumentação do uso indevido do jatinho da FAB,
em 2013.
O
avião foi usado para uma viagem em que ele fez um implante de cabelo,
no Recife, e foi a um casamento na Bahia. Na época, o parlamentar
devolveu aos cofres públicos os valores relativos aos voos; R$ 32 mil e
R$ 27 mil, respectivamente. Favorito para comandar novamente o Senado e o Congresso, o senador Renan Calheiros é alvo de uma ação às vésperas da eleição
'MÁ-FÉ'
Segundo
reportagem de Marcelo Rocha, da revista Época desta semana, o
Ministério Publico afirma que, em vez de escapar da denúncia, o
presidente do Senado acabou, com isso, confessando “o uso indevido do
bem público”:
“Renan
Calheiros, de má-fé, utilizou-se da função que ocupa, de presidente do
Senado Federal, para usar, por duas vezes, bem público em proveito
próprio, obtendo vantagem patrimonial indevida, em prejuízo econômico ao
Erário”, diz o procurador Anselmo Lopes, autor da ação.
O
MP pede que Renan seja multado em R$ 100 mil: “Apesar de ter ciência da
ilegalidade do ato, Calheiros, supondo que não seria descoberto ou,
mesmo se descoberto, que não sofreria as sanções legais devidas, não
apresentou qualquer constrangimento em continuar se utilizando de bem
público federal de altíssimo valor para fins pessoais”, diz o procurador
(Leia reportagem completa clicando aqui).