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A Justiça mineira suspendeu benefícios a que tinha direito o
ex-deputado federal pelo PTB Romeu Queiroz, condenado por envolvimento
no mensalão, e pode determinar a regressão do regime de sua pena do
atual semiaberto para o fechado. A decisão foi tomada pela juíza da Vara
de Execuções Criminais de Ribeirão das Neves, Miriam Vaz Chagas, após
Queiroz ser flagrado bebendo em um bar na capital mineira em uma das
saídas da prisão a que teve direito.
O ex-parlamentar foi condenado em 2012 pelo Supremo Tribunal Federal
(STF) a seis anos e seis meses de prisão por envolvimento no esquema
operado pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, também
sentenciado pela corte com mais 23 pessoas além de Queiroz.
Após a condenação, o ex-deputado foi transferido para cumprir a pena
por corrupção passiva e lavagem de dinheiro numa penitenciária de
Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, de onde
saia diariamente para trabalhar em uma de suas empresas.
Na sexta-feira, porém, o jornal O Tempo, de Minas, divulgou imagens
que mostram o ex-deputado bebendo com amigos em um bar da capital.
Diante da irregularidade, Miriam Chagas determinou liminarmente a
suspensão das saídas temporárias e do trabalho externo do acusado.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a magistrada
também enviou ofício ao STF para saber se ela poderá julgar a regressão
da pena para o regime fechado, em audiência já marcada para 2 de março.