A presidente Dilma Rousseff fechou a equipe de auxiliares no
Palácio do Planalto e duas mudanças são claras: desta vez, não há
mulheres entres os chamados "ministros do Planalto"; outra mudança é
que, com a saída de Gilberto Carvalho da Secretaria-Geral da Presidência
da República, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou sem
representante no núcleo do governo.
No primeiro mandato, Dilma se esforçou para ter o maior número de mulheres na equipe. O Planalto chegou a ter três em determinado momento (Ideli Salvatti na Articulação Política; Gleisi Hoffmann na Casa Civil e Helena Chagas na Comunicação) e Lula era padrinho de mais de uma dezena de ministros e no Planalto, além de Gilberto Carvalho, também Antonio Palocci.
No primeiro mandato, Dilma se esforçou para ter o maior número de mulheres na equipe. O Planalto chegou a ter três em determinado momento (Ideli Salvatti na Articulação Política; Gleisi Hoffmann na Casa Civil e Helena Chagas na Comunicação) e Lula era padrinho de mais de uma dezena de ministros e no Planalto, além de Gilberto Carvalho, também Antonio Palocci.
Desta vez, mesmo com a reação do PT, Dilma bancou ministros com os quais tem melhor relação, independentemente do que eles representam no PT – Aloízio Mercadante, na Casa Civil; Miguel Rossetto na Secretaria-Geral; e Pepe Vargas, na Articulação Política –-, sendo que os dois últimos são da tendência Democracia Socialista, que tem menos de 10% do partido.
Para
compensar a tendência majoritária, a Construindo um Novo Brasil, o
futuro ministro da Defesa, Jacques Wagner terá papel também na
coordenação de governo. Ele deve integrar o chamado "núcleo duro" do
governo e participar das reuniões diárias da presidente com a equipe
palaciana. Dilma deve, ainda, receber a indicação desse grupo para
designar o líder do governo para o primeiro período do segundo mandato.