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Diferentemente
de 2010, quando fez questão de ouvir o padrinho político durante a
montagem do governo, a presidente Dilma Rousseff tem dado pouco espaço
para os pitacos do antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, ao escolher os
ministros que vão acompanhá-la no segundo mandato, a partir de
quinta-feira. Ontem, esperava-se que o governo confirmasse mais nomes do
PT para compor a equipe ministerial, mas, em meio às controvérsias, o
anúncio foi adiado para a próxima semana.
Dilma consultou
Lula em novembro, e depois não pediu mais opiniões. Na época, ele foi
parcialmente atendido. Emplacou Nelson Barbosa no Ministério do
Planejamento, mas teve de engolir a escolha de Joaquim Levy para a
Fazenda. O resultado é a redução do número de ministros ligados ao
ex-presidente no segundo mandato. (Ricardo Galhardo/Estadão Conteúdo)