
A atribuição
inicial do grupo é enfrentar o impacto das denúncias de desvios
envolvendo a Petrobras e sua ligação com o governo federal e dirigentes
de partidos.
A avaliação é que
parte da executiva nacional é "fraca", integrada por alguns dirigentes
sem expressão e, portanto, com poucas condições de ajudar a cúpula na
fase mais dramática do partido desde o escândalo do mensalão.
O ex-presidente
quer que petistas como o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), o
assessor especial da Presidência, Marco Aurélio Garcia, o ex-ministro
Luiz Dulci, o tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva e o senador
Humberto Costa (PE) integrem essa espécie de ''executiva auxiliar''.
A ideia é criar um plano de reorganização do PT e resgatar a interlocução com movimentos da base do partido.
Desde a eleição, o
partido sentiu na carne a disseminação da imagem de corrupto. O
desgaste não impediu a reeleição de Dilma, mas levou Rui Falcão a
encomendar uma pesquisa para identificar a origem desse sentimento e
tentar desmobilizá-lo.(Folha de S.Paulo)