sexta-feira, 3 de outubro de 2014

“O PT deveria pedir desculpa pelo assassinato de quase 40 mil baianos nos últimos anos”,afirmou Paulo Souto



“O PT deveria pedir desculpa pelo assassinato de quase 40 mil baianos nos últimos anos”, afirmou o candidato a governador, Paulo Souto, da coligação “Unidos pela Bahia”, no distrito de Posto da Mata, em Nova Viçosa, na noite de ontem (1º), após visitar as cidades de Itanhém, Medeiros Neto, Lajedão, Teixeira de Freitas, Mucuri e Itabatã. O democrata ressaltou que um dos motivos de sua candidatura foi a vontade de lutar para acabar com o drama pelo qual passam pais e mães de família, ameaçados pelo medo de que seus filhos sejam mortos ou cooptados pelo crime organizado e por traficantes.
Para Paulo Souto, a estratégia do atual governo de veicular propaganda anunciando compras de viaturas e armamentos é uma atitude cínica, que tenta esconder a ineficiente política de segurança pública adotada ao longo de quase oito anos de gestão. “E isso serviu para quê? Qual foi o resultado que deu? O PT conseguiu fazer da Bahia um dos estados mais violentos do Brasil. E não culpem os policiais por isso”, asseverou, lembrando que criou, quando governador, a Companhia de Ações Especiais da Mata Atlântica (Caema), com forte atuação no Extremo Sul.
De acordo com Paulo Souto, para combater com mais eficiência a criminalidade, é preciso alterar imediatamente a distribuição territorial dos policiais, levando em consideração o mapa criminal de cada localidade. “Antes, no entanto, será imprescindível reconquistar a confiança na relação entre o governo e as polícias”, disse, ao lado do companheiro de chapa, Joaci Góes (vice).
O democrata pretende, se eleito, ampliar o programa de prevenção e contenção da violência e fortalecer os serviços policiais nas delegacias de bairros populosos e nas cidades com mais de 100 mil habitantes, aumentando também os investimentos nos serviços de inteligência e tecnologia. A criação de uma rede estadual de combate ao crack também é um compromisso de Paulo Souto com os baianos.