A
candidata à Presidência Marina Silva (PSB) subiu o tom das críticas ao
governo federal e à presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo a candidata,
o PT colocou um diretor para "assaltar a Petrobras".
A
declaração, dada durante sabatina ao jornal O Globo, hoje, é uma
referência a Paulo Roberto Costa, ex-funcionário da estatal e que está
preso por envolvimento com o doleiro Alberto Youssef.
"As
pessoas não podem confiar em um partido que coloca por 12 anos uma
pessoa para assaltar os cofres da Petrobras", disse Marina, que se
enganou ao citar a duração de Costa na estatal – ele foi diretor por
oito anos.
"Espero
que os partidos sejam renovados. Criamos uma anomalia no Brasil, que é a
classe política. Não existe classe política, os políticos são colhidos
nas diferentes classes e segmentos. Quando se transformam uma classe,
perdem a legitimidade", acrescentou Marina.