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 Caso
 não obtenha um habeas corpus no Superior Tribunal Justiça (STJ), o 
doleiro Alberto Youssef, preso pela Operação Lava Jato, da Polícia 
Federal, ameaça fazer um acordo de delação premiada com o Ministério 
Público Federal para denunciar detalhes do esquema. Advogados que 
acompanham a Lava Jato avaliam que Youssef tenha potencial explosivo 
maior do que o do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, por ter 
provas materiais de todas as transações financeiras. 
Nesta semana, a defesa do 
doleiro ingressou com um habeas no STJ para tentar anular todas as 
provas da operação da PF e tentar afastar do processo o juiz federal 
Sérgio Moro, responsável pela ação na primeira instância. 
O argumento da defesa de 
Youssef é que Moro teria de deixar o caso por ter se declarado suspeito 
para julgar o doleiro em 2010. Os advogados de Youssef acusam o 
magistrado de ser parcial, devido ao fato de ele ter escrito em decisões
 que o doleiro é um 'criminoso profissional'.
