A presidente Dilma Rousseff
acusou a revista Veja de tentar produzir um factóide, em véspera de
eleição, para tentar alterar os rumos do País. Neste fim de semana, numa
reportagem sobre o que chama de 'núcleo atômico da delação premiada',
Veja acusou a campanha da presidente Dilma em 2010 de recorrer aos
préstimos de Paulo Roberto Costa para arrecadar R$ 2 milhões, mas não
apresentou provas.
'Eu
quero dizer isso é um factoide da revista Veja. Factóide esse que a
revista Veja costuma colocar em suas páginas nas vésperas da eleição. A
minha campanha tinha um tesoureiro que se chama deputado José di Filipi.
Foi ele que apresentou minhas contas para o Tribunal Superior
Eleitoral, assinou-as, arrecadou, prestou contas e teve as contas
aprovadas. O resto é factoide pré-eleitoral da revista 'Veja'', disse
ela, em entrevista coletiva neste sábado.
Reportagem
do 247 publicada neste sábado afirma que a 'bala de prata' de Veja não
deve produzir os efeitos desejados pela Editora Abril. Além de não
apresentar provas concretas contra a presidente Dilma, a revista
levantou várias conjecturas sobre o depoimento de Paulo Roberto Costa.
Eis um trecho:
'Quando
as autoridades quiseram saber se o dinheiro chegou ao caixa de campanha
de Dilma em 2010, Paulo Roberto limitou-se a dizer que acionou o
doleiro Youssef para providenciar a ajuda. O ex-diretor disse aos
investigadores que não poderia dar certeza de que Youssef repassou o
dinheiro pedido pela campanha de Dilma, mas que aparentemente isso
ocorreu, pois Antonio Palocci não voltou a procurá-lo'.
Logo
em seguida, a dúvida do 'aparentemente' se reforça. 'Mesmo que em seu
depoimento o ex-diretor não chegue a confirmar se os 2 milhões pedidos
foram de fato repassados à campanha presidencial de Dilma Rousseff, a
revelação que ele fez às autoridades é de alta gravidade.
Independentemente de o dinheiro ter sido repassado ou não.' De acordo
com Veja, caberá, agora, ao doleiro Alberto Yousseff confirmar as
denúncias feitas por Paulo Roberto Costa.(Portal BR 247)
Leia mais em 'Bala de prata de Veja foi apenas um tiro de espoleta'.