A
crise gerada pela revelação da interferência de assessores do Palácio
do Planalto nos trabalhos da CPI da Petrobras do Senado expôs disputas
internas que têm como alvo preferencial a presidente da estatal, Graça
Foster. Na avaliação de assessores presidenciais, congressistas e
funcionários da empresa ouvidos pela Folha, o vídeo que mostra três
assessores da Petrobras combinando o repasse de perguntas da CPI para
seus executivos é um recado de grupos interessados em criar desgaste
para Graça.
Os três
funcionários que aparecem no vídeo, divulgado pela revista Veja na
semana passada, são apontados na estatal como antipetistas e sem
alinhamento com Graça, que assumiu o comando da Petrobras após a posse
da presidente Dilma Rousseff.