A
Polícia Federal indiciou a sogra do deputado Paulo Pereira da Silva, o
Paulinho da Força, e outras duas pessoas sob acusação de falsificarem
assinaturas para a criação do Solidariedade (SD). O partido presidido
pelo deputado foi constituído no ano passado, é a nona maior bancada da
Câmara, com 21 deputados, e apoia a candidatura de Aécio Neves (PSDB) à
presidência da República.
Francisca Gleivaní Gomes
Silva é assessora parlamentar no gabinete de Paulinho, o genro, segundo
consta do portal da Transparência da Câmara. A contratação de parentes é
proibida por súmula do Supremo Tribunal Federal desde 2008, incluindo
sogra. A assessoria do deputado informou que a filha dela, Samantha, vive com Paulinho em união não formalizada.
O inquérito da PF acusa a
sogra de Paulinho de falsificar as assinaturas de onze pessoas, segundo
perícia. À PF, em 9 de junho, ela afirmou que “preencheu as fichas de
apoio para a criação do Partido Solidariedade com os dados pessoais dos
eleitores, ao passo que imediatamente após o preenchimento este assinava
a ficha”.
A PF, contudo, comparou a letra dela com as das assinaturas e concluiu que Francisca e outras duas pessoas “vinculadas ao gabinete do deputado conhecido por ‘Paulinho da Força Sindical’ (…) realizaram preenchimento de fichas de apoio para criação do Partido Solidariedade, cujos eleitores titulares não opuseram suas assinaturas nas respectivas fichas”. O inquérito indica ao menos 22 assinaturas falsificadas. (Andreza Matais/Estadão Conteúdo)
A PF, contudo, comparou a letra dela com as das assinaturas e concluiu que Francisca e outras duas pessoas “vinculadas ao gabinete do deputado conhecido por ‘Paulinho da Força Sindical’ (…) realizaram preenchimento de fichas de apoio para criação do Partido Solidariedade, cujos eleitores titulares não opuseram suas assinaturas nas respectivas fichas”. O inquérito indica ao menos 22 assinaturas falsificadas. (Andreza Matais/Estadão Conteúdo)