Ex-diretor
de Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, afirmou nesta
quarta-feira (16), durante audiência pública na Comissão de Fiscalização
Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, que a polêmica cláusula
de saída (put) que a presidente Dilma Rousseff (PT) disse desconhecer em
relação à aquisição da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), é “mais
do que comum” em contratos da Petrobras.
Cerveró disse que não teve a intenção de enganar a presidente Dilma Rousseff. “De forma nenhuma. Não há nenhum sentido em enganar ninguém. Não existem decisões individuais, nem na diretoria nem no conselho da Petrobras”.
O ex-diretor chegou a dizer que tanto a sócia belga Astra Oil quanto a Petrobras tinham direito à cláusula put. Ele só não detalhou, porém, se a estatal brasileira também teria direito a um ágio de 20% sobre o valor negociado, caso a put tivesse sido exercida pela estatal brasileira.
Cerveró afirmou que a Cláusula de Marlim – que Dilma também disse desconhecer – foi uma defesa da Astra para a transferência do lucro da produção, por conta do volume de petróleo que seria refinado da Petrobras. “A Cláusula de Marlim nunca foi usada. Ela não significou nenhum risco para a Petrobras”, disse.
Até o momento, o ex-diretor ainda não esclareceu na audiência pública se as cláusulas foram omitidas do resumo executivo do empreendimento, mas deixou claro que era cláusulas irrelevantes para mudar a posição do conselho da Petrobras em aprovar o negócio
Cerveró disse que não teve a intenção de enganar a presidente Dilma Rousseff. “De forma nenhuma. Não há nenhum sentido em enganar ninguém. Não existem decisões individuais, nem na diretoria nem no conselho da Petrobras”.
O ex-diretor chegou a dizer que tanto a sócia belga Astra Oil quanto a Petrobras tinham direito à cláusula put. Ele só não detalhou, porém, se a estatal brasileira também teria direito a um ágio de 20% sobre o valor negociado, caso a put tivesse sido exercida pela estatal brasileira.
Cerveró afirmou que a Cláusula de Marlim – que Dilma também disse desconhecer – foi uma defesa da Astra para a transferência do lucro da produção, por conta do volume de petróleo que seria refinado da Petrobras. “A Cláusula de Marlim nunca foi usada. Ela não significou nenhum risco para a Petrobras”, disse.
Até o momento, o ex-diretor ainda não esclareceu na audiência pública se as cláusulas foram omitidas do resumo executivo do empreendimento, mas deixou claro que era cláusulas irrelevantes para mudar a posição do conselho da Petrobras em aprovar o negócio