Dilma
Rousseff convocou uma reunião para amanhã, no Palácio da Alvorada, a
fim de definir parte dos palanques regionais e, assim, tentar aplacar a
crise com o PMDB. A presidente deve encontrar um partido rachado. Ao
menos um terço dos deputados peemedebistas considera a relação com o
governo insustentável e prefere um desfecho radical: romper a aliança
com o Planalto. O Estado ouviu 54 dos 74 deputados do PMDB em atividade -
um está de licença médica. A opção pela ruptura imediata foi de 23
parlamentares. Outros 25 deputados disseram ser a favor da aliança,
embora haja nesse grupo peemedebistas críticos à condução política do
governo. Apenas um não quis opinar e cinco afirmaram que votarão com o
líder da bancada, deputado Eduardo Cunha (RJ), que na terça-feira(4)
postou no Twitter que o PMDB deveria "repensar a aliança" com Dilma e o
PT. As entrevistas foram realizadas entre quarta-feira, um dia após a
reação de Cunha, e ontem. Os peemedebistas reclamam da falta de
participação nas decisões do governo. Alguns defendem que a maior
legenda aliada de Dilma mereceria mais cargos que os atuais cinco
ministérios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.