quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Tira a toga e cai na política?



 A reprimenda dada por Joaquim Barbosa em Luís Roberto Barroso ontem, quando o novato abriu a dissidência para absolver os réus do mensalão da condenação por formação de quadrilha, fez crescer no STF a aposta de que ele deixará a corte antes do término de seu mandato na presidência. A avaliação é de Vera Magalhçaes, na sua coluna da Folha de S.Paulo, desta quinta-feira. Mesmo colegas -- raciocina a colunista -- que achavam remota uma candidatura de Barbosa neste ano passaram a dizer que a reviravolta no julgamento dará ao relator discurso para legitimar a entrada na política.
Na saída do plenário do Supremo, ministros reclamaram entre eles da decisão de Barbosa de encerrar a sessão antes das 19h, quando havia expectativa de absolvição dos condenados por quadrilha ainda ontem.