A
reprimenda dada por Joaquim Barbosa em Luís Roberto Barroso ontem,
quando o novato abriu a dissidência para absolver os réus do mensalão da
condenação por formação de quadrilha, fez crescer no STF a aposta de
que ele deixará a corte antes do término de seu mandato na presidência. A
avaliação é de Vera Magalhçaes, na sua coluna da Folha de S.Paulo,
desta quinta-feira. Mesmo colegas -- raciocina a colunista -- que
achavam remota uma candidatura de Barbosa neste ano passaram a dizer que
a reviravolta no julgamento dará ao relator discurso para legitimar a
entrada na política.
Na saída do
plenário do Supremo, ministros reclamaram entre eles da decisão de
Barbosa de encerrar a sessão antes das 19h, quando havia expectativa de
absolvição dos condenados por quadrilha ainda ontem.