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A
divisão do PT respingou ontem no senador Armando Monteiro Neto (PTB),
que é pré-candidato ao governo do estado e já recebeu o apoio do
ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff. Procurado pelo Diario
para falar sobre exonerações de petistas que estariam acontecendo no
governo Eduardo Campos - agora nas pastas de Direitos Humanos e Cultura -
o presidente municipal, Oscar Barreto, disse desconhecer o assunto por
não ser “o cara do PT” que indicou os nomes para a gestão. Embora se
mantenha no governo do PSB, mesmo sendo presidente do PT no Recife, ele
voltou a garantir que os cargos de segundo e terceiro escalão não estão
em sua cota.
Questionado porque ainda se mantinha como secretário executivo de Agricultura, mesmo sabendo que Eduardo é presidenciável e vem aumentando a cada dia o tom de críticas a Dilma, o petista disse:
Questionado porque ainda se mantinha como secretário executivo de Agricultura, mesmo sabendo que Eduardo é presidenciável e vem aumentando a cada dia o tom de críticas a Dilma, o petista disse:
“É melhor você
perguntar aos eleitores do PT que me elegeram como presidente do
partido. Eu tive 65% dos votos dos militantes. Se as pessoas estivessem
contra minha opinião, tinham me derrotado nas eleições internas do PT.
Fui eleito numa disputa democrática e derrotei dois deputados federais
(João Paulo e Pedro Eugênio) e dois senadores da República (Humberto e
Armando Monteiro). Derrotei até parte da imprensa que fica fazendo essas
pressões...”, afirmou. João Paulo negou ter cargo no governo Eduardo.
Disse o mesmo sobre Humberto Costa. O PTB manteve o silêncio.
