quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

COLUNA DO PINGUIM

Na atualidade dificilmente nota-se equipes de jovens e adolescentes em grupos realizando pesquisas e descobrindo coisas novas através da literatura. É sempre muito triste ouvir um adolescente dizer “eu odeio ler”. Atualmente, essa frase tem se tornado cada vez mais presente entre os jovens do país. Pesquisa realizada pelo Ibope aponta que apenas 15% dos brasileiros entre 13 e 17 anos têm a leitura como um hábito.
Muito disso se deve ao fato de nunca terem nenhum apoio, nenhum incentivo para pegarem um livro, uma revista em quadrinho, ou qualquer material informativo e lerem.
É comprovado que as pessoas que leem com frequência têm maior facilidade para escreverem, para se comunicarem, para interpretarem. A geração internet nunca nem ouviu falar em clássicos da literatura, pois simplesmente não têm o interesse em pesquisar sobre algo. Essa é a geração que escreve naum em redações ao invés de não, que não sabe a diferença entre mas e mais, entre outros absurdos que vemos na web.
Isso não quer dizer que sejamos contra a internet, pelo contrário, a vemos como uma ferramenta extremamente necessária, mas há que se ter limites. É gostoso e educativo jogar videogame, ver filmes, conversar com amigos, mas é necessário dedicar um tempinho para a leitura de um bom livro, frequentar a biblioteca e despertar do prazer pela leitura. Nunca aqui na Região Norte da Bahia, aconteceu uma Feira Internacional de Livros. Em cidades como: Foz de Iguaçú, Volta Redonda, Paratí-RJ, e outras localidades, pude observar a realização de oficinas gratuitas de produção literária, leitura, encadernação, dramaturgia e desafio poético além de shows artísticos. Os cursos foram realizados por profissionais com referência em suas respectivas áreas, experientes em compartilhar teoria e técnica. Com a participação de crianças, jovens e adultos no mundo das letras e das artes  popularizando e democratizando o acesso ao conhecimento e às práticas culturais, ampliando o diálogo entre a comunidade, escritores, atores, professores, agentes culturais, jornalistas e artesãos. A Feira internacional do livro é um momento de contato direto entre profissionais e especialistas de diversas áreas da comunidade. Serve para troca de  informações, impulsionar a produção e aprimorar a técnica e a teoria dos profissionais e iniciantes das artes e da literatura”. Queria um dia contradizer Carlos Drummond de Andrade em sua afirmação que “A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas, por incrível que pareça, a quase totalidade,