Desembargador
envia carta a imprensa brasileira, ironizando os “baluartes” dos direitos
humanos. Agora, com o morticínio de presos no Maranhão, jornalistas e
intelectuais “engajados” escrevem e opinam copiosamente sobre a questão
carcerária e os direitos fundamentais. São como urubus, não podem ver uma
carniça.
Quando eu era juiz da infância e juventude em Montes Claros, Norte de Minas Gerais, em 1993, não havia instituição adequada para acolher menores infratores. Havia uma quadrilha de três adolescentes praticando reiterados assaltos. A polícia prendia, eu tinha de soltá-los. Depois da enésima reincidência, valendo-me de um precedente do Superior Tribunal de Justiça, determinei o recolhimento dos “pequenos” assaltantes à cadeia pública, em cela separada dos presos maiores.
Recebi a visita de uma comitiva de defensores dos direitos humanos (por coincidência, três militantes). Exigiam que eu liberasse os menores.
Neguei.
Ameaçaram denunciar-me à imprensa nacional, à corregedoria de justiça e até à
ONU. Eu retruquei para não irem tão longe, tinha solução. Chamei o escrivão e
ordenei a lavratura de três termos de guarda: cada qual levaria um dos menores
preso para casa, com toda a responsabilidade delegada pelo juiz.
Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade alguma, não ficaram com os menores, não me “honraram” mais com suas visitas e ... os menores ficaram presos.
É assim que funciona a “esquerda caviar para defender seus clientes”.
Pernas para que te quero! Mal se despediram e saíram correndo do fórum. Não me denunciaram a entidade alguma, não ficaram com os menores, não me “honraram” mais com suas visitas e ... os menores ficaram presos.
É assim que funciona a “esquerda caviar para defender seus clientes”.
“SUGESTÃO PARA QUEM DEFENDE DIREITOS HUMANOS :
“Tenho uma sugestão ao professor
Paulo Sérgio Pinheiro, ao jornalista Janio de Freitas, à ministra Maria do
Rosário e a outros tantos admiráveis defensores dos direitos humanos no Brasil.
Criemos o programa social "Adote um Preso". Cada cidadão aderente
levaria para casa um preso carente de direitos humanos. Os benfeitores ficariam
de bem com suas consciências e ajudariam, filantropicamente, a solucionar o
problema carcerário do país. Sem desconto no Imposto de Renda.
“ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA, desembargador (Belo Horizonte, MG)”.