Quarenta
e dois dias após a descoberta da fuga de Henrique Pizzolato, as
investigações da Polícia Federal ainda não apontam para caminhos
promissores que possam levar à prisão do ex-diretor de marketing do
Banco do Brasil, condenado no processo do mensalão. Por
enquanto, policiais afirmam que não é possível confirmar nem mesmo se
ele está ou não na Itália -- país em que possui cidadania e seu destino
mais provável.
Condenado
a 12 anos e 7 meses de detenção em regime fechado, o próprio Pizzolato
divulgou por meio de seu advogado, um dia após a expedição de seu
mandado de prisão, uma nota dizendo que havia fugido para a Itália com o
objetivo de escapar das consequências de um "julgamento de exceção". Policiais
alegam que a espera de um escorregão normalmente é demorada -- e um
descuido pode eventualmente nunca chegar a acontecer. (Folha de S.Paulo)